Os métodos de procriação medicamente assistida são utilizados em Portugal há pelo menos 20 anos. Através destes métodos nascem, por ano e em média, cerca de 650 crianças.
Mas, para os cerca de 50 casos em que foi necessário recorrer a dadores de esperma, os espermatozóides foram importados de Espanha, pois a falta de regulamentação não permite que existam bancos no nosso país. Pela mesma razão, todos os anos cerca de uma centena de mulheres do Norte do país viajam até Espanha para receberem ovócitos.
Só após 20 anos de prática foi publicada (ano 2006) uma lei sobre a Reprodução Medicamente Assistida (RMA), que prevê a criação de um Conselho Nacional de Reprodução Assistida, a quem competirá, no futuro, regulamentar todas as práticas e ainda os registos dos tratamentos efectuados no nosso país.
Para Silva Carvalho, especialista em infertilidade, "o acesso não é fácil. Na Zona Sul os centros são insuficientes. A Norte já não é assim, o Hospital de Gaia não tem lista de espera e o Hospital de S. João praticamente não tem lista de espera". No entanto, acrescentou, "o acesso é muito burocratizado".
A opção pelo privado não é fácil, já que envolve custos elevados. Uma RMA pode custar entre 500 e 4240 euros, para além da medicação, que já com comparticipação do Estado de cerca de 40%, custa cerca de 1000 euros. Valores que são suportados pelo Serviço Nacional de Saúde, quando o tratamento é feito nos hospitais.
Também diz “(…) há um declínio da reprodução humana, com a diminuição da qualidade dos gâmetas e dos espermatozóides, pelo tipo de vida que temos e também porque as mulheres são mães cada vez mais tarde".
Publicado no dia 9 de Abril, no Jornal de Notícias
http://jn.sapo.pt/2007/04/09/primeiro_plano/criancas_portuguesas_geradas_esperma.html
Reflexão:
Ao ser criado um Conselho Nacional de Reprodução Assistida em Portugal, é mais fácil o acesso à informação da RMA, nomeadamente a sua regulamentação.
Uma solução para os casais portugueses inférteis é a criação de um banco de dadores de gâmetas. Assim, estes milhões de pessoas afectadas teriam o mesmo acesso a estas práticas.
Outra dificuldade com que a população se depara é a falta de instituições públicas para este tipo de tratamento (RMA). Se este número aumentasse por todo o país, as pessoas teriam o mesmo acesso a esta realidade.
Actualmente os estilos de vida exercem uma “pressão” na saúde do Homem, alterando a qualidade e viabilidade da saúde dos órgãos, nomeadamente da reprodução humana.
Ao ser criado um Conselho Nacional de Reprodução Assistida em Portugal, é mais fácil o acesso à informação da RMA, nomeadamente a sua regulamentação.
Uma solução para os casais portugueses inférteis é a criação de um banco de dadores de gâmetas. Assim, estes milhões de pessoas afectadas teriam o mesmo acesso a estas práticas.
Outra dificuldade com que a população se depara é a falta de instituições públicas para este tipo de tratamento (RMA). Se este número aumentasse por todo o país, as pessoas teriam o mesmo acesso a esta realidade.
Actualmente os estilos de vida exercem uma “pressão” na saúde do Homem, alterando a qualidade e viabilidade da saúde dos órgãos, nomeadamente da reprodução humana.
1 comentário:
Bom artigo para recordar quando estudarmos a reprodução assistida...
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