Os corantes e aditivos alimentares, que se encontram em diversas bebidas, doces e bolos, aumentam o nível de hiperactividade nas crianças, revela um estudo britânico publicado ontem na revista Lancet.
Investigadores da Universidade de Southampton efectuaram testes em 153 crianças de três anos e 144 crianças de 8-9 anos, submetidas a um cocktail com aditivos alimentares geralmente presentes na alimentação, correspondendo à dose diária de uma criança comum. Os resultados demonstram a ligação com a hiperactividade, embora os responsáveis alertem para o facto de esta doença ter outras causas, inclusivamente genéticas, e que não pode ser totalmente evitada apenas por uma alimentação saudável.
Nos últimos 30 anos, vários estudos apontavam para o facto de corantes artificiais e outros aditivos poderem contribuir para um comportamento impulsivo e défice de atenção das crianças. A hiperactividade nas crianças pequenas geralmente antecede problemas de aprendizagem, sobretudo na leitura, e comportamento anti-social.
Mas a investigação ontem publicada na prestigiada revista Lancet foi realizada com muito rigor e não será fácil negar as suas conclusões. O professor Jim Stevenson, que conduziu a pesquisa, garante que ela demonstra claramente uma mudança de comportamento nas crianças que consumiram uma série de aditivos.
Os aditivos envolvidos no estudo tinham o conservante benzoato de sódio (referenciado como E211 na União Europeia) e diferentes corantes alimentares: cor de laranja amarelado (E110), carmim (E122), cor de vinho (E102), cor de papoila 4R (E124), amarelo quinoleína (E104) e allura red AC (E129). Nenhum deles é proibido em Portugal. Com agências
Fonte: http://ciberia.aeiou.pt/?st=8178
http://dn.sapo.pt/2007/09/07/sociedade/corantes_contribuem_para_a_hiperacti.html
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