quinta-feira, 5 de junho de 2008

Óleos Alimentares e o ambiente

A eliminação dos óleos alimentares nos dias de hoje oferece risco elevado para meio ambiente, uma vez que estes quando lançados pela rede de esgotos ou depositados em aterro, provocam impactes negativos elevados.

Dados relativos ao nosso Pais, mostram que em cerca de 125 mil toneladas deste resíduo, apenas 3000 são recolhidas.

Relativamente ao óleo alimentar é possível este ser utilizado para fabricar sabão, ou produção de combustível para motores a diesel. Outra hipótese, é a sua reciclagem, a fim de se obter biodisel .

A utilização deste óleo em motores diesel oferece vantagens a nível da qualidade do ar, sobretudo no que se refere à emissão de partículas,enxofre e nulidade no que se refere a dióxido de carbono. Mesmo quando os ésteres são usados em mistura com gasóleo, as emissões de partículas sofrem uma redução até aos 40%. Os ésteres contêm pouco enxofre (menos de 0,05% contra os 0,26% do gasóleo) e não possuem compostos aromáticos.

Por outro lado, não contribuem para GEE, Além de que é alternativa em relação ao combustíveis fosseis.

Salienta-se porém, que estes óleos ao resultarem da fritura de alimentos, não mantém as suas propriedades originais, dado que este sofre transformações: partículas em suspensão devido a restos de comida, em termos químicos passam a ser polisaturados devido ao aquecimento(acima de 180ºC).

Lembra-se o Eng. Rudolf Diesel que já em 1911 escreveu e chamava a atenção para a utilização de óleo alimentar nos motores a diesel. Em 1900 numa Exposição em Paris, foi apresentado um pequeno motor a Diesel que trabalhava com óleo de amendoim e note-se que ninguém se deu conta de que assim se tratava.

Porém a utilização directa levanta alguns inconvenientes, desde formação de depósitos nos injectores, entupimentos,desgaste devido aos ácidos livres, fumos,consumo superior, arranque menos favorecidos.

Uma das alternativas colocadas foi usar ésteres resultantes da transesterificação dos óleos vegetais. O uso de ésteres apresenta algumas vantagens importantes, e testes provam que este pode ser usado directamente:


  • Menor viscosidade

  • Filtrabilidade a temperaturas baixas

  • Maior índice de cetano (por vezes superior ao gasóleo)

  • Arranque a frio mais fácil

  • Motores mais silenciosos

Já existem certificações de produtos para o uso de ésteres em algumas marcas de automóveis, sobretudo: Audi, Volskwagen, Peugeot, Mercedes, Volvo ,BMW, Ford e a Chrisler.

Utilizando fracções de 10% de biodisel e 90% de gasóleo é possível o uso directo em qualquer motor, sem que este tenha que ser sujeito a ajustes.

Se as vantagens são tão evidentes, então porque não se rentabiliza esta medida, sobretudo nos centros urbanos, onde o tráfego é intenso?

Em termos económicos é importante criar um ambiente político económico favorável à adopção generalizada como substituto do gasóleo. Presentemente, o biodiesel é importado de Espanha, mas recorde-se que em tempos houve uma acção para aproveitamento do óleo de girassol plantado na região alentejana com a sua posterior transesterificação e utilização na frota de autocarros da Carris. O governo considerou inviável esta medida, dado que não contabilizou os subsídios associados à colheita, mas apenas ao preço da sua sementeira e colheita e preço final de óleo.

Se a reciclagem do óleo oferece vantagens ambientais, sociais e económicas, não seria justo promover a sua reciclagem?

Porque não sensibilizar as pessoas e os restaurantes, como responsáveis dos resíduos que produzem a tratá-los de forma conveniente? Afinal para que serve a lei, se ela é ignorada por todos?

Fonte: http://www.ideiasambientais.com.pt/oleos_alimentares.html

Há 216 produtos do dia-a-dia que causam cancro

Pelo menos 216 substâncias químicas com as quais convivemos diariamente em produtos de limpeza ou cosméticos, na poluição do ar e até na alimentação fast food estão na origem do cancro da mama, demonstram centenas de estudos feitos em animais.

Este é um dos veredictos do estudo mais abrangente de sempre sobre esta questão, que demonstra também "a necessidade de fazer pesquisas sobre substâncias que nunca foram testadas, de desenvolver métodos de investigação mais sensíveis e de estender os estudos a idades a mais precoces", como afirmou ao DN Ruthann Rudel, investigadora do Silent Spring Institute e co-autora desta pesquisa.

Publicado este mês na revista científica americana Cancer, o estudo fez a revisão detalhada de mais de 900 artigos científicos nesta área, constantes em cinco bases de dados norte-americanas e internacionais, e reúne assim pela primeira vez toda a informação científica disponível sobre as potenciais substâncias químicas causadoras de cancro da mama.

Com esse levantamento exaustivo, a equipa produziu uma base de dados sobre as substâncias carcinógenas (especificamente para o cancro da mama), na qual constam todos os artigos científicos e a sua revisão pela equipa, que pode ser consultada aqui: www.silentspring.org/sciencereview.

Bases de dados de acesso livre

O objectivo deste banco de dados de acesso livre é duplo, explicam os autores do trabalho. Por um lado, a ideia é dar à comunidade científica uma base de trabalho para novas pesquisas. Por outro, sublinham no artigo, na Cancer, "é possível a partir daqui restringir a exposição a estas substâncias que causam cancro da mama em animais", já que, notam ainda, "os dados de estudos animais são uma indicação importante para a saúde humana", recomendando precaução.

Neste levantamento, a equipa identificou ainda quatro grupos de substâncias que, de acordo com estudos científicos publicados, são potenciais causadoras de cancro da mama nas mulheres.

Das 216 substâncias químicas agora identificadas como causando cancro da mama em animais, 73 estão presentes na alimentação como aditivos ou como contaminantes, 35 são poluentes atmosféricos, 25 estão associados a exposição laboral, em indústrias de plásticos ou tintas, entre outras, e 29 foram identificadas como sendo produzidos em grandes quantidades nos países industrializados, como os Estados Unidos da América.

Uma pesquisa complexa

Não foi por acaso, sublinham os autores do trabalho, que o cancro da mama se tornou nas últimas décadas o mais frequente nas mulheres dos países industrializados.

Este tumor maligno tem aliás uma taxa de incidência cinco vezes superior nestes países, em comparação com os outros.

Por outro lado, alerta ainda a equipa, "há cerca de 80 mil substâncias químicas, mas apenas um milhar foi testada" para os seus potenciais efeitos, em termos de cancro da mama. É necessário, dizem, estender a pesquisa a outras substâncias.

Obter provas directas dos efeitos cancerígenos das substâncias químicas, no cancro da mama em particular, não é fácil, no entanto, e exige um trabalho mais exaustivo do que o que tem sido feito até agora.

Como explicou ao DN Ruthann Rudel, uma das autoras do estudo, "é preciso estudar um grupo grande e bem definido de pessoas, com um alto nível de exposição, que tenha sido muito bem documentado durante vários anos".

É que, adiantou, "a maioria das substâncias químicas identificadas como carcinógenas para os seres humanos foram-no no contexto de estudos ocupacionais, mas não forneceram dados sobre o cancro da mama, uma vez que a sua maioria foi feita em homens", explicou .

O trabalho agora publicado na revista Cancer foi financiado pela Susan Komen for The Cure (instituição dos EUA para a prevenção e cura desta doença) e realizado por cientistas do Silent Spring Institute, das universidades de Harvard e de Southern Califórnia e ainda do Roswell Park Cancer Institute, nos EUA.

Fonte: http://dn.sapo.pt/2007/05/21/sociedade/ha_produtos_diaadia_causam_cancro.html

Usar fraldas para revestir tectos e produzir energia

Reaproveitar o plástico e produzir energia eléctrica através dos resíduos orgânicos das fraldas. É isto que permite a tecnologia Knowaste, aplicada já em países como a Holanda, o Reino Unido ou a Austrália, e agora em vias de ser aplicada em Portugal.

Ao conseguir aproveitar a totalidade dos componentes das fraldas, este sistema permite por exemplo aplicar o plástico na composição de revestimentos de telhas.

Os restos orgânicos das fraldas são decompostos através de um processo de digestão anaeróbia que, ao libertar biogás, serve para produzir energia eléctrica. Para além do aproveitamento dos materiais, a reciclagem diminui o grave problema ambiental que é a deposição destes lixos nos aterros e a possibilidade de contaminação dos recursos subterrâneos como a água e o solo.

O processo Knowaste desinfecta o material das fraldas e separa mecanicamente os componentes individualmente para que a pasta de madeira e o plástico possam depois ser reciclados e aplicados noutros produtos.

Em Portugal, a tecnologia Knowaste é representada por uma empresa nacional que já apresentou uma proposta à Agência Portuguesa do Ambiente. A Tecnoexpor prevê a criação de uma unidade com capacidade para tratar 100 mil toneladas de fraldas, ou três centros mais pequenos - para 40 mil toneladas - espalhados pelo Norte, Centro e Sul do País, de modo a reduzir os custos do transporte. Aura Carvalho, da empresa Tecnoexpor, afirmou ao DN que esta tentativa de implementação de uma unidade no nosso país já decorre há dois anos.

Mas para que a unidade funcione terá de ser criada uma entidade gestora deste fluxo de resíduos, de modo a evitar o seu encaminhamento para os aterros.

Para já, a Tecnoexpor quer apostar na recolha de fraldas e materiais sanitários nos grandes produtores, como os hospitais, as creches e os infantários.

Fonte: http://dn.sapo.pt/2007/09/30/sociedade/usar_fraldas_para_revestir_tectos_e_.html

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Contaminação dos solos

A intensidade com que os solos realizam cada uma das suas funções é extremamente importante para a sua sustentabilidade. A degradação do solo reduz a sua disponibilidade e viabilidade a longo prazo, reduzindo ou alterando a sua capacidade para desempenhar funções a ele associadas. A perda de capacidade do solo para realizar as suas funções, deixando de ser capaz de manter ou sustentar a vegetação, é designada por desertificação.

As principais ameaças sobre o solo são a erosão, a mineralização da matéria orgânica, redução da biodiversidade, a contaminação, a impermeabilização, a compactação, a salinização, o efeito degradante das cheias e dos desabamento de terras. A ocorrência simultânea de algumas destas ameaças aumenta os seus efeitos, apesar de haver diferentes intensidades regionais e locais (os solos não respondem todos da mesma maneira aos processos de degradação, dependendo das suas próprias características).

As práticas agrícolas e silvícolas têm assim um impacte importante sobre o solo agrícola, podendo também ter impacte em solos adjacentes não agrícolas e águas subterrâneas, nomeadamente em termos de emissão de substâncias contaminantes.

Os contaminantes podem ser armazenados no solo, mas a sua libertação subsequente pode seguir padrões muito diferenciados. Alguns, como os pesticidas, poderão vir a ultrapassar os limites da capacidade de armazenamento e de efeito tampão do solo, causando a danificação/perda de algumas das funções deste, a contaminação da cadeia alimentar, dos vários ecossistemas e recursos naturais, pondo em risco a biodiversidade e a saúde humana. Para avaliar o potencial impacte dos contaminantes do solo, há que ter em conta não só a sua concentração mas também o seu comportamento no ambiente e o mecanismo de exposição ao Homem. A contaminação do solo pode ser diferenciada, de acordo com a sua fonte de origem, em local e difusa.

A contaminação local (ou pontual) está geralmente associada a fontes confinadas, tanto em funcionamento como depois de encerradas: exploração mineira, instalações industriais, aterros sanitários, entre outras, representando riscos para o solo e água, caso os solos não estejam devidamente impermeabilizados e a descarga de contaminantes não seja controlada.

A poluição difusa (causada por fontes difusas) está geralmente associada à deposição atmosférica, a certas práticas agrícolas, reciclagem e tratamento inadequados de águas residuais e resíduos, sendo o seu principal efeito o colapso do efeito tampão do solo.

A partir do momento em que a contaminação de um determinado local é considerada um problema há que estabelecer objectivos de remediação e seleccionar as técnicas de tratamento adequadas. Assim, a descontaminação pode envolver processos térmicos, físico-químicos e biológicos.

Portugal tem 8% dos solos são de boa qualidade, 25% de qualidade moderada e 66% de baixa qualidade; em cerca de 90% do território nacional, 69% dos solos possuem risco elevado de erosão, 24% risco intermédio e apenas 5% dos solos são dificilmente erodíveis; a área relativa do território nacional com risco potencial elevado de erosão é quase o dobro do mesmo indicador para a União Europeia; as áreas relativas dos solos com risco elevado de erosão variam significativamente no país, com maiores valores na região de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo; 72% dos solos são impróprios para a agricultura, restando assim 28%, dos quais apenas 10% possuem capacidade de uso elevada.

Podemos assim constatar que, se por um lado, a variabilidade do solo exige a incorporação de um forte elemento local nas políticas respectivas, por outro, também é necessária a incorporação de um componente global, pelas consequências mais amplas do solo, nomeadamente em termos de segurança alimentar, protecção das águas e biodiversidade, devendo ainda ter-se em atenção o facto do solo, ao contrário do ar e da água, estar geralmente sujeito a direitos de propriedade, dificultando a aplicação de políticas de protecção e conservação, pois requer a aceitação de proprietários e gestores de terras.
Fontes:

CO2 na origem de 20 mil mortes/ano

Um cientista de Universidade de Stanford, Estados Unidos, conseguiu relacionar, pela primeira vez, os efeitos que a emissão de dióxido de carbono (CO2) tem na mortalidade humana, através do aumento da temperatura média do ar.

As suas conclusões indicam que por cada grau Celsius a mais provocado pelas emissões de CO2, mais de 20 mil pessoas morrem por ano, em todo o mundo, devido à poluição resultante. Os Estados Unidos e, em particular, o estado da Califórnia, são os mais afectados por esta relação entre a poluição, a temperatura e a saúde pública.

"Esta é uma relação de causa e efeito, não uma simples correlação", explicou o autor do estudo, Mark Jacobson, acrescentando que "este estudo é o primeiro a isolar o efeito do CO2 do conjunto de outros agentes de aquecimento global, e a concluir, quantitativamente, que as alterações químicas e meteorológicas provocadas pelo próprio CO2 aumentam a mortalidade devido ao aumento de ozono, partículas e cancerígenos na atmosfera".

O modelo informático desenvolvido durante 18 anos por Jacobson é já considerado como o mais avançado e complexo na análise das condições atmosféricas. Isto porque é capaz de determinar a quantidade de ozono e partículas atmosféricas que tiveram origem, exclusivamente, na emissão de CO2.

O ozono provoca e agrava doenças respiratórias, efisemas e asma. "O ozono é um gás extremamente corrosivo, que causa erosão em estátuas e pneus, por exemplo. Por isso, imagine-se o que faz aos pulmões quando em alta concentração", sublinhou o autor de Stanford.

A originalidade do trabalho de Jacobson tem a ver com o facto de ter incluído as emissões de CO2 de origem humana. Depois, calculou os efeitos do aumento da temperatura - provocado pelo CO2 - na poluição, nomeadamente a subida da produção de ozono em áreas urbanas e o aumento de vapores nocivos.

"Esses vapores provocam uma humidade que permite que outros gases - como o ácido nítrico, sulfúrico e hidroclórico - se dissolvam nas partículas atmosféricas", alerta ainda Jacobson, que conclui: "O próximo passo lógico é reduzir o dióxido de carbono. Isso reduziria os seus efeitos climatéricos e melhoraria a saúde das pessoas nos Estados Unidos e em todo o mundo".

Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/01/05/ciencia/co2_origem_20_mortesano.html

domingo, 1 de junho de 2008

As pragas dos Pombos

Por ano, cerca de 80 a 90 pessoas contraem tuberculose aviária, por contacto com pombos urbanos. Estas aves que habitam nas cidades e outras áreas urbanas são um risco para a saúde humana e também animal. Em 2005, mais de cinco mil suínos de criação foram também contaminados com tuberculose pelos pombos urbanos.

Um problema de saúde animal que levou a Direcção-Geral de Veterinária (DGV) a pedir medidas de controlo da população destas aves a autarquias e empresas, então com bons resultados. "Houve uma intervenção muito séria, mas em 2006 começou a abrandar", explica Fernando Bernardo, da DGV. Assim, este ano, já há "indícios" de poder vir a aumentar o número de animais contaminados, admite o responsável, o que levanta "receios que dentro de um a dois anos, voltemos a ter o mesmo problema e que tenhamos de voltar a apelar à aplicação de medidas".


O circuito de risco dos pombos para a saúde de outros animais está identificado: começa nos portos, onde é efectuada a descarga de cereais e leguminosas a usar depois na alimentação animal. Como os porões ficam abertos vários dias para descarga, os pombos abastecem-se frequentemente, entrando assim em contacto com os cereais. Em alguns casos, chegam a morrer nos porões e os cadáveres acabam por ficar misturados com os produtos e incorporados nas rações animais.


Com os humanos, o problema está sobretudo na população fisicamente mais debilitada, como os sem-abrigo ou toxicodependentes, que dormem debaixo das arcadas de edifícios ou passam o dia à porta de igrejas - locais também muito procurados por pombos. Outros possíveis focos de contaminação de pessoas por doenças dos pombos, como a clamidiose, estão em repuxos de água que sejam partilhados.


Os riscos dos pombos para a saúde, humana e animal, assim como para o património - já que as fezes destes animais são muito ácidas e, por isso, altamente corrosivas para os monumentos onde tendem a instalar-se as aves -, levaram já várias câmaras municipais a tomar medidas de controlo das po-pulações. Mas, explica Fernando Bernardo, " as autarquias têm uma sensibilidade muito variável e muitas acham que a gestão das populações de aves não é muito importante, até que são confrontadas com o problema".


O número de casos de doenças em animais de criação - cuja origem foi possível rastrear até aos pombos - levantou a preocupação em 2005 e levou a DGV a alertar autarquias e empresas, nomeadamente as de transporte de cereais, para a necessidade de medidas no manuseamento dos produtos. "Os pombos reproduzem-se na mesma proporção da disponibilidade de alimentação. Se se diminuir a comida, reduz-se a população", explica o responsável.


Os casos críticos são, por exemplo, os portos de Lisboa e o de Leixões. Só neste último local, foram eliminados mais de 30 mil pombos. A DGV é responsável por assegurar que o processo cumpre as normas comunitárias , em termos de captura, abate e tratamento dos sub-produtos, ou seja, dos cadáveres, que são classificados como de risco máximo e, por isso, incinerados.


Para o presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, os pombos colocam "riscos que podem ser controlados". Em qualquer situação, explica, "a doença surge na sequência do contacto e da exposição". Por isso, por exemplo, "o risco será maior para pessoas que sejam alérgicas a penas dos pombos ou que sofram de asma" e vivam em zonas de alguma concentração, como centros históricos. Contudo, conclui, "a grande sensibilização a fazer em relação ao espaço público, tem a ver com todos os seres vivos que partilham as nossas cidades".